Omegaverse ou a criação de um universo de fanfiction
DOI:
https://doi.org/10.26439/contratexto2022.n038.5911Palavras-chave:
Omegaverse, gênero narrativo, fandom, narrativa, fanfictionResumo
Este artigo explora o Omegaverse, universo ficcional criado e desenvuelto por fãs e escritores amadores, que longe da lógica de produção e dos cálculos empresariais gerou o interesse de um setor da indústria que hoje tira proveito de sua popularidade. A análise centra-se, especialmente, nas suas características formais. Para isso, reconstrói a sua evolução, desde o início em 2009 até 2021, abrangendo tanto as plataformas online como os lançamentos editoriais. Os resultados confirmam que seu desenvolvimento resultou em uma matriz narrativa própria, filiada ao gênero fantástico, que facilita sua divulgação e serve de modelo para criar e promover expectativas em seus seguidores. As fanfics têm no Omegaverse um exemplo robusto de como suas histórias podem atingir os mesmos níveis de interesse que aquelas produzidas pela indústria.
Downloads
Referências
221B_Marauder. (2012). The Carbon Year [Fanfiction]. Archive of Our Own. https://archiveofourown.org/works/499648/chapters/876438
Ahel Vessalius. (2013). ¡Mírame! [Fanfiction]. FanFiction. https://www.fanfiction.net/s/9905405/1/M%C3%ADrame
Altman, R. (2000). Los géneros cinematográficos. Paidós Comunicación.
Bahoric, K., & Swaggerty, E. (2015). Fanfiction: Exploring in- and out-of-school literacy practices. Colorado Reading Journal, 26, 25-31. https://bit.ly/3NYJkWp
Barnes, J. L. (2015). Fanfiction as imaginary play: What fan-written stories can tell us about the cognitive science of fiction. Poetics, 48, 69-82.
Black, R. (2006). Language, culture, and identity in online fanfiction. E-Learning and Digital Media, 3(2), 170-184. DOI: 10.2304/elea.2006.3.2.170
Black, R. (2007). Fanfiction writing and the construction of space. E-Learning and Digital Media, 4(4), 384-397. DOI: 10.2304/elea.2007.4.4.384
Busse, K., & Hellekson, K. (2014). The fan fiction studies reader. University of Iowa Press.
Cozy_coffe. (2009). Beauty of the Beast. Archive of Our Own. https://archiveofourown.org/works/8406145
Dbztron2. (2016). Proper [Fanfiction]. FanFiction. https://www.fanfiction.net/s/11785361/1/Proper
De Lama Odría, M. (2016). Fanfiction. Una red social en el espacio de la ficción. Universidad Peruana de Ciencias Aplicadas.
Díez Taboada, J. M. (1965). Notas sobre un planteamiento moderno de la teoría de los géneros literarios. En Homenajes. Estudios de filología española II (pp. 11-20). Graf. Oviedo.
Durán, L. G. (2015). El fandom en Asia Oriental. Entre la lógica del mercado y la lógica del cuidado. Asiadémica: Revista Universitaria de Estudios sobre Asia Oriental, 6, 76-92.
Fargo. (2018). El amor es una ilusión. Lezhin.
Frugone, Y., & Schandor, A. (2013). El reino más grande del mundo: la existencia del fandom como fenómeno cultural. VII Jornadas de Jóvenes Investigadores, Instituto de Investigaciones Gino Germani, Universidad de Buenos Aires, Argentina.
Genette, G. (1988). Géneros, “tipos”, modos. En M. Á. Garrido Gallardo (Coord.), Teoría de los géneros literarios (pp. 183-234). Arco Libros.
Jenkins, H. (2008). Convergence Culture. La cultura de la convergencia de los medios de comunicación. Paidós Comunicación.
Jenkins, H. (2010). Piratas de textos. Fans, cultura participativa y televisión. Paidós Comunicación.
Jenkins, H. (2014). Fans, blogueros y videojuegos. La cultura de la colaboración. Paidós Comunicación.
Kaoryciel94. (2015). Año nuevo, vida nueva [Fanfiction]. FanFiction. https://www.fanfiction.net/s/10939641/1/A%C3%B1o-nuevo-vida-nueva
KiwiAllison. (2019). Asistente [Fanfiction]. Wattpad. https://www.wattpad.com/story/150912570-asistente-omegaverse-versi%C3%B3n-stony-o-adaptaplagio
Ladychessie. (2018). Lo que el lobo protege [Fanfiction]. Wattpad. https://www.wattpad.com/story/115627726-lo-que-el-lobo-protege-jimsu
Lankshear, C., & Knobel, M. (2011). New literacies: Everyday practices and social learning. Open University Press.
Lazy_daze. (2011). Estrus [Fanfiction]. livejournal.com. https://lazy-daze.livejournal.com/701656.html
Magnífico, A. M., Curwood, J. S. & Lammers, J. C. (2015). Words on the screen: Broadening analyses of interactions among fanfiction writers and reviewers. Literacy, 49(3), 158-166.
Martos, E. (2006). “Tunear” los libros: series, fanfiction, blogs y otras prácticas emergentes de lectura. Ocnos: Revista de Estudios sobre Lectura, 2(2), 63-77. DOI: 10.18239/ocnos_2006.02.04
Nakai, S. (2018). Kanraku Alpha Enigma. Boys Fan.
Nimirie. (2014). Family Xmas [Fanfiction]. FanFiction. https://www.fanfiction.net/s/10925308/1/Family-Xmas
Page, R., & Thomas, B. (2011). New narratives. Stories and storytelling in the digital age. University of Nebraska Press.
Scolari, C. A. (2013). Narrativas transmedia: cuando todos los medios cuentan. Deusto.
Schaeffer, J.-M. (1988). Del texto al género: notas sobre la problemática genérica. En M. Á. Garrido Gallardo (Coord.), Teoría de los géneros literarios (pp. 155-182). Arco Libros.
Si, M. (2021). Megumi y Tsugumi. Yermo Ediciones.
Stempel, W.-D. (1988). Aspectos genéricos de la recepción. En M. Á. Garrido Gallardo (Coord.), Teoría de los géneros literarios (pp. 235-252). Arco Libros.
Sugihartati, R. (2020). Youth fans of global popular culture: Between prosumer and free digital labourer. Journal of Consumer Culture, 20(3), 305-323.
Tehdirtiestsock. (2010). I ain’t no lady, but you’d be the tramp [Fanfiction]. Archive of Our Own. https://archiveofourown.org/works/719878/chapters/1334431
Tobidase, K. (2015). Abarenbo Honey. The Omegaverse Project.
Todorov, T. (1970). Introducción a la literatura fantástica. Premia.
Todorov, T. (1988). El origen de los géneros. En M. Á. Garrido Gallardo (Coord.), Teoría de los géneros literarios (pp. 31-48). Arco Libros.
Vidam, A. (2014). Fanfiction: reinventando la ficción. Ventana Indiscreta, 12, 16. DOI:10.26439/vent.indiscreta2014.n012.100
Xdarlingnickyx. (2012). Learn to surrender [Fanfiction]. Archive of Our Own. https://archiveofourown.org/works/318363/chapters/512016
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Todos os trabalhos publicados estão sujeitos a uma licença CC BY 4.0 Creative Commons. (atualizado em 1 de marzo de 2021)
O conteúdo da revista pode ser compartilhado em qualquer material ou formato. Também pode ser adaptado, contribuído e transformado. Ambas as possibilidades só são permitidas na medida em que atendam às seguintes condições:
- Atribuição: o crédito deve ser dado onde for devido, fornecer um link para a licença e indicar as alterações, se houver. Isso deve ser feito da maneira considerada apropriada, sem sugerir que o licenciante está promovendo você ou o uso do material.
Direitos de propriedade
Os direitos patrimoniais da Contratexto são publicados sob uma licença Creative Commons BY 4.0, que permite aos autores manter os direitos econômicos de suas obras sem restrições.
Se uma obra publicada na Contratexto for copiada, distribuída, divulgada ou qualquer outra atividade contemplada na referida licença, o autor ou autores e a revista devem ser clara e expressamente mencionados.
Autoarquivamento
Esta revista permite e incentiva os autores a publicar artigos submetidos à revista em seus sites pessoais ou em repositórios institucionais, tanto antes quanto depois de sua publicação nesta revista, desde que forneçam informações bibliográficas que credenciem, se for o caso, sua postagem.













