Ritmo no cinema e o simbolismo de Susanne Langer
DOI:
https://doi.org/10.26439/contratexto2023.n39.5785Palavras-chave:
ritmo, cinema, tensão, simbolismo, representaçãoResumo
Esta investigação analisa o ritmo no cinema de ficção com base na noção de ritmo nas artes da filósofa Susanne Langer a partir da sua teoria do simbolismo. Ao contrário de estudos anteriores sobre ritmo no cinema e partindo de perspectivas matemáticas com a métrica do tempo, proporções e frequências das filmagens na montagem, propõe-se, neste artigo, demonstrar que o fenómeno do ritmo no cinema também pode ser analisado a partir da filosofia da arte, neste caso, a partir do simbolismo de Langer, que considera que o ritmo nas artes é recriado na relação das tensões de uma obra a fim de promover a simbolização dos sentimentos na totalidade dela. Os resultados mostram que existem até quatro formas recorrentes de relações na representação de cenas de tensão (ou tensão dramática), e que estas sucessivas relações de tensão são representadas pelo cineasta de uma forma consciente e reflexiva até conseguir que a significação dos sentimentos apareça na totalidade do filme. Este estudo é uma nova forma de analisar o ritmo na arte cinematográfica, bem como uma contribuição que realça algumas técnicas de manobrar o ritmo e simbolizar os sentimentos do cineasta.
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