Disciplina, governamentalidade e virtualidade na sala de aula ampliada: anotações de aprende en casa, a estratégia educacional mexicana em face da pandemia COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.26439/contratexto2021.n036.5215Palavras-chave:
aparelho escolar, governamentalidade, subjetivação, sujeição, virtualidadeResumo
A estruturação deste ensaio é de três seções. A primeira faz referência a onda histórica que tem aprimorado as novas “tecnologias corretivas do indivíduo". A segunda seção apresenta uma perspectiva crítica da escola ao comparar-se com uma fábrica que gera alunos dóceis, de moralidades manipuláveis. A terceira seção exemplifica, ainda na aula estendida, os modos a partir dos quais, os dispositivos de sujeição e subjetivação dessas tecnologias corretivas do aluno, não apenas se manifestam como também parecem ter se incrementado ao juntar-se com a autoridade do contexto familiar. Além disso, todas as seções são sustentadas a partir de algumas percepções dos alunos e professores críticos do que foi (e ainda é) exercer sua prática profissional e viver os processos de treinamento da estratégia “Aprenda en Casa”, também se percebe a sensação, talvez compartilhada, de ter perdido o espaço essencial para a conquista da aprendizagem: a escola e suas salas de aula.
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