O território e a memória como significados temáticos em som ao redor (2012)
DOI:
https://doi.org/10.26439/contratexto2024.n42.7056Palavras-chave:
cinema latino-americano, análise cinematográfica, análise textual, território, memóriaResumo
Este artigo analisa o processo de tematização cinematográfica presente no filme O som ao redor (2012) do diretor brasileiro Kleber Mendonça Filho. O objetivo foi identificar os diferentes elementos da mise-en-scène e as características narrativas que expressam continuamente os significados temáticos de territorialidade e memória, estabelecendo-os como eixos centrais na construção dos personagens da história. Seguindo uma abordagem qualitativa, o estudo incorpora a análise textual como sua principal metodologia para identificar os principais elementos formais e associações semânticas da linguagem audiovisual. Conclui-se que o filme emprega uma série de estratégias narrativas e elementos estéticos específicos para associar a presença de certos personagens com diferentes espaços e temporalidades da diegese, marcando uma relação semântica entre eles. Assim, o filme transforma a espacialidade e o passado nos elementos centrais para entender os personagens na história, associando-se tematicamente a uma das tendências atuais no cinema latino-americano.
Downloads
Referências
Antoniazzi, S. (2019). La ciudad filmada: cine, espacio e historia urbana. Biblio3W, xxiv. https://revistes.ub.edu/index.php/b3w/article/view/27278
Aumont, J. (2020). El montaje. La marca editora.
Aumont, J., & Marie, M. (2016). Dictionnaire théorique et critique du cinéma (3.a ed.). Armand Colin.
Bedoya, R. (2020). El cine latinoamericano del siglo xxi. Tendencias y tratamientos. Universidad de Lima, Fondo Editorial.
Bentes, I. (2003). The sertão and the favela in contemporary Brazilian cinema. En L. Nagib (Ed.), The new Brazilian cinema (pp. 121-138). Tauris & Co.
Blanco, D. (2022). Imagen por imagen. Teoría y crítica cinematográfica (2.a ed.). Universidad de Lima, Fondo Editorial.
Blanco-Herrero, D. (2021). El espacio urbano en Sonidos vecinos. La ciudad como referencia de identidad y desigualdad en la filmografía de Kleber Mendonça Filho. En M. M. Martos (Coord.), Joyas escogidas. Pequeñas (pero grandes) películas en español y en portugués (pp. 31-42). Dyckinson.
Boehm, G. (2019). Lo que se muestra. De la diferencia icónica. En E. Alloa (Ed.), Pensar la imagen (pp. 29-46). Metales Pesados.
Bordwell, D., Thompson, K., & Smith, J. (2024). Film art: An introduction. McGraw-Hill.
Caetano, L. P., & Gomes, P. (2020). Medos públicos em lugares privados: o horror nos filmes de Kleber Mendonça Filho. Significação, 47(54), 180-201. https://doi.org/10.11606/issn.2316-7114.sig.2020.159231
Braga, M. H., & Da Costa, V. (2015). Social and cinematic landscape in neighbouring sounds. Mercator, 14(3), 27-43. https://doi.org/10.4215/RM2015.1403.0002
Carmona, R. (2022). Cómo se comenta un texto fílmico. Cátedra.
Castañeda, A. A. (2013). Sobre la estética de las intensidades en el cine digital. La Colmena, (80), 145-152. https://lacolmena.uaemex.mx/article/view/5432
Da Silva, M. & Cunha, M. (Eds.). (2017). Space and subjectivity in contemporary Brazilian cinema. Palgrave Macmillan.
De Jesus, E. (2017). The reterritorializations of urban space in Brazilian cinema. En M. da Silva & M. Cunha (Eds.), Space and subjectivity in contemporary Brazilian cinema (pp. 41-58). Palgrave Macmillan.
Debray, R. (2016). Elogio de las fronteras. Gedisa.
Días, E. (2018). The narration of the nationhood in Brazilian cinema da retomada: The imagined community and territoriality in Foreign land (Terra Estrangeira, 1995) and How angels are born (Como nascem os anjos, 1996). Studies in Visual Arts and Communication: an international journal, 5(1), 1-10. https://journalonarts.org/previous-issues/vol-5-1-june-2018/
Elsaesser, T., & Buckland, W. (2002). Studying contemporary American film. A guide to movie analysis. Oxford University Press.
Filinich, M. I. (2012). Enunciación. Eudeba.
Fontanille, J. (2017). Formas de vida. Universidad de Lima, Fondo Editorial.
Greimas, A. J., & Courtés, J. (1990). Semiótica. Diccionario razonado para una teoría del lenguaje (Vol. i). Gredos.
Marrone, G. (2021). Introduction to the semiotics of the text. De Gruyter.
Marsh, L. (2015). Reordering (social) sensibilities: Balancing realisms in neighbouring sounds. Studies in Spanish & Latin American Cinemas, 12(2), 139-157. https://doi.org/10.1386/slac.12.2.139_1
Martínez, A. (2006). La organización semiológica del espacio y del tiempo en el cine. ALPHA: Revista de Artes, Letras y Filosofía, 1(23), 181-200. https://www.revistaalpha.com/index.php/alpha/article/view/519 24
Mendonça Filho, K. (Director). (2012). Sonidos vecinos [Película]. Cinemascopio.
Metz, C. (2002a). Ensayos sobre la significación en el cine (1964-1968) (Vol. 1). Paidós.
Metz, C. (2002b). Ensayos sobre la significación en el cine (1968-1972) (Vol. 2). Paidós.
Nagib, L. (2011). World cinema and the ethics of realism. Continuum.
Neira, M. R. (2003). Introducción al discurso narrativo fílmico. Arco.
Perez, L. Perez, R. & Seca, M. V. (2020). Metodología de la investigación científica. Maipue.
Ramírez, B., & López, L. (2015). Espacio, paisaje, región, territorio y lugar: la diversidad en el pensamiento contemporáneo. Universidad Nacional Autónoma de México.
Rastier, F. (2017). La creación artística. La imagen, el lenguaje y lo virtual. Casimiro.
Surace, B. (2018). Semiotics (of cinema)’s not dead. En A. Daubarienė, S. Stano & U. Varankaitė (Eds.), Cross-Inter-Multi-Trans. Proceedings of the 13th World Congress of the International Association of Semiotic Studies (pp. 799-807). IASS Publications.
Zan, V. (2022). Espaço, lugar e território no cinema. Galáxia, 47, 1-22. http://dx.doi.org/10.1590/1982-2553202255455
Zunzunegui, S. (2007). Acerca del análisis fílmico: el estado de las cosas. Comunicar, xv(29), 51-58. https://doi.org/10.3916/C29-2007-07
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Todos os trabalhos publicados estão sujeitos a uma licença CC BY 4.0 Creative Commons. (atualizado em 1 de marzo de 2021)
O conteúdo da revista pode ser compartilhado em qualquer material ou formato. Também pode ser adaptado, contribuído e transformado. Ambas as possibilidades só são permitidas na medida em que atendam às seguintes condições:
- Atribuição: o crédito deve ser dado onde for devido, fornecer um link para a licença e indicar as alterações, se houver. Isso deve ser feito da maneira considerada apropriada, sem sugerir que o licenciante está promovendo você ou o uso do material.
Direitos de propriedade
Os direitos patrimoniais da Contratexto são publicados sob uma licença Creative Commons BY 4.0, que permite aos autores manter os direitos econômicos de suas obras sem restrições.
Se uma obra publicada na Contratexto for copiada, distribuída, divulgada ou qualquer outra atividade contemplada na referida licença, o autor ou autores e a revista devem ser clara e expressamente mencionados.
Autoarquivamento
Esta revista permite e incentiva os autores a publicar artigos submetidos à revista em seus sites pessoais ou em repositórios institucionais, tanto antes quanto depois de sua publicação nesta revista, desde que forneçam informações bibliográficas que credenciem, se for o caso, sua postagem.