Corpo e surrealismo: sobre o quiasmo em La tortuga ecuestre de César Moro e Un perro andaluz por Luis Buñuel
DOI:
https://doi.org/10.26439/contratexto2021.n036.5276Palavras-chave:
surrealismo, César Moro, Luis Buñuel, corpo, Maurice Merleau-PontyResumo
Este ensaio tem como objetivo explorar como duas obras emblemáticas da vanguarda surrealista: o livro de poesia La tortuga ecuestre de César Moro, escrito entre 1938 e 1939, e o curta-metragem Un perro andaluz de Luis Buñuel, lançado em 1929, e abordaram a representação icônica do corpo. Esse fenômeno é analisado, por um lado, sob a ótica do quiasma da obra do filósofo Maurice Merleau-Ponty; de outro, a partir das semióticas gerativa (Algirdas Julien Greimas e Joseph Courtés) e tensiva (Jacques Fontanille e Claude Zilberberg). A conclusão a que se chega é que essas obras confirmam que o discurso surrealista na poesia e no cinema toma consciência do quiasma pela iconicidade, ao enfocar o corpo e o mundo como uma entidade única, de forma integral e unitária.
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