As estratégias de crença em Os oito odiados, de Quentin Tarantino
DOI:
https://doi.org/10.26439/contratexto2020.n034.4875Palavras-chave:
semiótica, narratologia, crença, The Hateful Eight, Quentin TarantinoResumo
O presente artigo propõe uma análise semiótico-estrutural do filme de
Quentin Tarantino Os oito odiados (The Hateful Eight, 2015). Nosso trabalho incorpora elementos da narratologia fílmica, em particular a ideia do unrealiable narrator de Emily Anderson, que propõe a possibilidade de um narrador não confiável no discurso. Nossa análise demonstra que o filme apresenta, tanto no nível da narrativa quanto do próprio discurso, uma série de simulações manipulativas que permitem que seus actantes organizem a dimensão cognitiva do conhecimento e da crença. Isso revela um dispositivo que não permite apenas que os personagens enganem os outros com seus discursos, mas também o próprio enunciador que opera em um nível superior. Dessa maneira, o filme transforma as sub-informações e as contra-informações em seus principais instrumentos.
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