Identidades profissionais, agências e modelos de negócios: notas sobre a história da publicidade no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26439/contratexto2020.n034.4873

Palavras-chave:

agências, ação coletiva, campo publicitário, publicidade, Eclética

Resumo

A constituição do campo publicitário é o foco central desta investigação. O
artigo vai analisar o aparecimento de empresas que organizam modelos produtivos e identidades profissionais em torno de ações coletivas. Parte-se da premissa de que a agência foi a instituição responsável por traçar as condições de existência de um segmento, até então inexistente. O estudo concentra-se no exame das primeiras disposições profissionais instituídas pelas agências entre meados do século XIX e início do século XX nos Estados Unidos e na Europa e a posterior reprodução deste padrão de negócios no Brasil. Assim, procura-se realçar, com o percurso histórico destas agências pioneiras, o surgimento de funções profissionais e suas formas de atuação
conjugadas para o reconhecimento social da publicidade.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Bruna Aucar, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
    Doctora en Comunicación por la Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Coordinadora del Laboratorio de Antropología del Consumo en la misma universidad.
  • Everardo Rocha, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
    Doctor en Antropología por la Universidade Federal do Rio de Janeiro Museu Nacional. Coordinador del Laboratorio de Antropología del Consumo en la Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Referências

Abreu, A.A. de & Paula, C.J. de (Coords.). (2007). Dicionário histórico-biográfico da propaganda no Brasil. Editora FGV.

Almeida, L.P.M. de (1954). Algumas notas biográficas sobre Fernando Pessoa. Tip Sado.

Barbosa, M. (2007). História cultural da imprensa: Brasil 1900-2000. Mauad X.

Becker, H. (1977a). Uma teoria da ação coletiva. Zahar.

Becker, H. (1977b). Mundos artísticos e tipos sociais. En G. Velho (Org.), Arte e Sociedade. Zahar.

Becker, H. (1986). Doing Things Together. Northwestern University Press.

Becker, H. (2013). Uma carreira como sociólogo da música. Contemporânea, Revista de Sociologia da UFSCar, 3(1), 131-41. http://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/129/76

Bourdieu, P. (1983). O campo científico. En R. Ortiz (Org.), Pierre Bourdieu. Ática.

Bourdieu, P. (1998). O poder simbólico. Bertrand Brasil.

Hower, R. M. (1978). The history of an advertising agency: N. W. Ayer & Sons at Work, 1869-1949. Harvard University Press.

Knoploch, Z. (1980). A ideologia dos publicitários. Achiamé.

Lévi-Strauss, C. (1973 [1952]). Raça e história. Presença.

Malanga, E. (1976). Publicidade: uma introdução. Atlas.

Penteado, C. (2004). J. W. Thompson Co.: 75 anos de Brasil. Revista da ESPM-SP, 11(5), set-out, 106-21. http://arquivo.espm.br/revista/Setembro_2004/files/assets/basic-html/index.html#106

Pincas, S. & Loiseau, M. (2008). A History of Advertising. Ed. Taschen.

Polanyi, K. (2012 [1944]). A grande transformação: as origens da nossa época. Elsevier-Campus.

Rabelo, G. (1956). Os tempos heroicos da propaganda. Empresa Jornalística PN S/A.

Ramos, R. & Marcondes, P. (1995). 200 anos de propaganda no Brasil: do reclame ao cyber-anúncio. Meio e Mensagem.

Reis, F. (1990). São Paulo e Rio: a longa caminhada. En R. Castelo Branco, R. Martensen & F. Reis (Orgs.), História da Propaganda no Brasil. T.A. Queiroz.

Rocha, E. (1985). Magia e capitalismo. São Paulo, Brasil: Brasiliense.

Rocha, E., Frid, M. & Corbo, W. (2016). O Paraíso do Consumo: Émile Zola, a magia e os grandes magazines. Mauad X, PUC-Rio.

Wagner, R. (2010). A invenção da cultura. Cosac Naify.

Downloads

Publicado

2020-11-26

Edição

n. 034 (2020): Reinvenções e novas poéticas do cinema na era pós-internet

Seção

Tendências

Licença

Todos os trabalhos publicados estão sujeitos a uma licença CC BY 4.0 Creative Commons. (atualizado em 1 de marzo de 2021)

O conteúdo da revista pode ser compartilhado em qualquer material ou formato. Também pode ser adaptado, contribuído e transformado. Ambas as possibilidades só são permitidas na medida em que atendam às seguintes condições:

  • Atribuição: o crédito deve ser dado onde for devido, fornecer um link para a licença e indicar as alterações, se houver. Isso deve ser feito da maneira considerada apropriada, sem sugerir que o licenciante está promovendo você ou o uso do material.

Direitos de propriedade

Os direitos patrimoniais da Contratexto são publicados sob uma licença Creative Commons BY 4.0, que permite aos autores manter os direitos econômicos de suas obras sem restrições.

Se uma obra publicada na Contratexto for copiada, distribuída, divulgada ou qualquer outra atividade contemplada na referida licença, o autor ou autores e a revista devem ser clara e expressamente mencionados.

Autoarquivamento

Esta revista permite e incentiva os autores a publicar artigos submetidos à revista em seus sites pessoais ou em repositórios institucionais, tanto antes quanto depois de sua publicação nesta revista, desde que forneçam informações bibliográficas que credenciem, se for o caso, sua postagem.

Como Citar

Aucar, B. ., & Rocha, E. . (2020). Identidades profissionais, agências e modelos de negócios: notas sobre a história da publicidade no Brasil. Contratexto, 34(034), 207-224. https://doi.org/10.26439/contratexto2020.n034.4873