Óscar Pérez (1981-2018): crônica de uma morte anunciada
DOI:
https://doi.org/10.26439/contratexto2020.n034.4866Palavras-chave:
Óscar Pérez, monstruo-arquivo, contra-narracão, conteúdo gerado pelo usuário, captopticonResumo
Neste artigo propomos o estudo comparativo de dois trabalhos que utilizam
os vídeos do opositor político venezuelano Óscar Pérez, quem foi morto durante uma incursão militar. O filme de Romain Champalaune e o site do coletivo britânico Forensic Architecture nos questionam sobre o futuro do conteúdo gerado pelo usuário e sobre o lugar dos artistas e dos pesquisadores na sociedade da hiperprodução de textos e documentos. Após a apresentação do caso Pérez e das obras, analisamos o regime de
prova e a ideia de verdade e de arquivo na era dos governamentalidades algorítmicos. Finalmente, estudamos como a investigação e a coleta de conteúdo gerado pelos usuários permitem uma mudança nos nossos regimes de poder através da implementação da contra-narração como contraposição dos poderes de fato.
Downloads
Referências
Alloa, E. (December 30, 2014). La transparence dans le viseur américain. Libération. https://www.liberation.fr/planete/2014/12/30/la-transparence-dans-le-viseur-americain_1171958
Alloa, E. (March 2, 2018). La nouvelle guerre du storytelling: qui surveille qui? Le Magazine littéraire. https://www.nouveau-magazine-litteraire.com/idees/nouvelle-guerre-storytelling-qui-surveille-qui .
Amnesty International. (January 17, 2018). Venezuela: State must respond for deadly security operation. https://www.amnesty.org/en/latest/news/2018/01/venezuela-state-must-respond-for-deadly-security-operation/
Barthes, R. (1980). La chambre claire: note sur la photographie. Gallimard.
Bolter, J.D. & Grusin, R. A. (1999). Remediation: understanding new media. MIT Press.
Couston, J. (April 2019). À voir sur Télérama: “Vie et mort d’Oscar Pérez”, de Romain Champalaune, Prix du jury au festival de Brive. Télérama.
Deneuville, A. (2020). S’approprier Twitter en artiste: une pratique littéraire en question. Communication and languages, 203.
Fiorella, G. & Leroy, A. (May 2018) “We are going to surrender! Stop shooting!”: Reconstructing Óscar Pérez’s Last Hours . Bellingcat. https://www.bellingcat.com/news/americas/2018/05/13/we-are-going-to-surrender-stop-shooting-reconstructing-oscar-perezs-last-hours/.
Forensic Architecture. (2018). The killing of Óscar Pérez. https://forensic-architecture.org/investigation/the-killing-of-oscar-perez
Fraser, M. (2019). L'archive monstre: de l'ars memoria au big data in Dallet, J-M and Gervais, B. Architectures de mémoire. Presses du réel.
Ganascia, J-G. (October 2010). The Great Catopticon. http://www-poleia.lip6.fr/~ganascia/Catopticon.
Granado, O. (January 18, 2018). CEV pide al Gobierno iniciar una investigación "objetiva" de la "masacre de El Junquito". TalCual. https://talcualdigital.com/cev-pide-al-gobierno-iniciar-una-investigacion-objetiva-de-la-masacre-de-el-junquito/.
Gunthert, A. (2015). L’image partagée. La photographie numérique. Textuel.
Human Rights Watch. (January 17, 2018). Venezuela: HRF condena ejecución extrajudicial de Oscar Pérez. https://mavenroundtable.io/humanrightsfoundation/americas/venezuela-hrf-condena-ejecución-extrajudicial-de-oscar-pérez-3MCMVvzfoE-TQ7kTA4U9vQ.
Hanna, C. (2010). Nos dispositifs poétiques. Questions théoriques.
Leibovici, F. (2007). Des documents poétiques. Al Dante.
Leibovici, F. (2020). Des opérations d’écriture qui ne disent pas leur nom. Questions théoriques.
Nora, P. (1972). L'événement monstre. Communications, 162-172.
Schenk, D. (2014). Pouvoir de l’archive et vérité historique. Écrire l’histoire. http://journals.openedition.org/elh/463
Vial, S. (2013). L’être et l’écran: comment le numérique change la perception. Presses Universitaires France.
Weizman, E. (2017). L’image en conflit. La violence au seuil de sa détectabilité in Alloa, E. Penser l’image. 3: Comment lire les images? Presses du réel.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Todos os trabalhos publicados estão sujeitos a uma licença CC BY 4.0 Creative Commons. (atualizado em 1 de marzo de 2021)
O conteúdo da revista pode ser compartilhado em qualquer material ou formato. Também pode ser adaptado, contribuído e transformado. Ambas as possibilidades só são permitidas na medida em que atendam às seguintes condições:
- Atribuição: o crédito deve ser dado onde for devido, fornecer um link para a licença e indicar as alterações, se houver. Isso deve ser feito da maneira considerada apropriada, sem sugerir que o licenciante está promovendo você ou o uso do material.
Direitos de propriedade
Os direitos patrimoniais da Contratexto são publicados sob uma licença Creative Commons BY 4.0, que permite aos autores manter os direitos econômicos de suas obras sem restrições.
Se uma obra publicada na Contratexto for copiada, distribuída, divulgada ou qualquer outra atividade contemplada na referida licença, o autor ou autores e a revista devem ser clara e expressamente mencionados.
Autoarquivamento
Esta revista permite e incentiva os autores a publicar artigos submetidos à revista em seus sites pessoais ou em repositórios institucionais, tanto antes quanto depois de sua publicação nesta revista, desde que forneçam informações bibliográficas que credenciem, se for o caso, sua postagem.













