O spetáculo, a câmera, a autoria e a vigilância nas found footage
DOI:
https://doi.org/10.26439/contratexto2020.n034.4864Palavras-chave:
Found footage, metragem encontrada, câmera de cinema, ficção e não-ficção, enunciado e enunciaçãoResumo
As características dos filmes conhecidos como found footage são discutidas através da ontologia da câmera, a distinção entre ficção e não ficção, a distinção entre filmagem e filme, e entre um autor explícito e uma agência autoral da enunciação. Para isso, as contribuições de Edward Branigan e Carl Plantinga serão essenciais. Analisa-se aqui os filmes a partir desses eixos, onde se pretende entender a maneira singular na qual cada filme articula o problema universal do gênero: a brecha entre o enunciado e a enunciação. Essa abertura irredutível, como a psicanálise aponta, é necessária para entender o tipo de verdade que pode ser encontrada nas found footage.
Downloads
Referências
Aguilar, S. (2020). Del falso documental a lo falso de los documentales: el falso documental como síntoma del documental. adComunica. Revista científica de estrategias, tendencias e innovación en comunicación, (19), 41-59.
Arnheim, R. (1958). Who is the Author of a Film? Film Culture, (16), 88-95.
Baron, J. (2014). The Archive Effect. Found footage and the audiovisual experience of history. Routledge.
Bettinelli-Olpin, M., Bruckner, D., Gillett, T., Martinez, J., McQuaid, G., Silence, R., Swanberg, J., Villella, C., West, T. & Wigard, A. (Directores). (2012). V/H/S. [Película].8383 Productions, Bloody Disgusting, Studio71, The Collective Studios.
Bordwell, D. (1985). Narration in the Fiction Film. University of Wisconsin Press.
Branigan, E. (2006). Projecting a Camera. Language-Games in Film Theory. Routledge.
Brice, P. (Director). (2014). Creep. [Película]. Bloomhouse Productions, Duplass Brothers Productions.
Comanducci, C. (2018). Spectatorship and Film Theory. The Wayward Spectator. Palgrave Macmillan.
Godfrey, M. (2007). The Artist as Historian. October, (120), 140-172.
Hanich, L. & Holtzman, S. (2014). Cosmos. [Serie de televisión]. Cosmos Studios, Fuzzy Door Productions.
Hubber, D. (2017). Exhuming the Past: Found-Footage Horror and National Wounds. Frames. Cinema Journal, (11), 1-24.
Kuhn, A., & Westwell, G. (2012). Oxford Dictionary of Film Studies. Oxford University Press.
Lacan, J. (2009). La ciencia y la verdad. En Escritos 2 (pp. 813-834). Siglo XXI Editores.
Leyda, J. (1964). Films Beget Films. Hill and Wang.
Maina, G., & Zecca, F. (2016). Harder than fiction: the stylistic model of gonzo pornography. Porn Studies, (3-4), 337-350.
Moran, J. (Director) (2015). Always Watching: A Marble Hornets Story. [Película]. Bellevue Productions, Mosaic.
Myrick, D. & Sánchez, E. (Directores) (1999). The Blair Witch Project. [Película]. Haxan Films.
Nichols, B. (2010). Introduction to Documentary. Indiana University Press.
Nora, N. (Director). (2016). Hikikovlogs. [Película]. Neos Nora & David Igneas (Productores).
Ortega, L. (Director). (2015). Atroz. [Película].Cinenauta, Grotesque, LSD Audio, Zebra Studios, rABYA Producciones.
Plantinga, C. R. (2010). Rethoric and representation in nonfiction film. Chapbook Press.
Plantinga, C. R. (1996). Moving Pictures and the Rhetoric of Nonfiction: Two Approaches. En N. Carroll & D. Bordwell (Eds.), Post-Theory. Reconstructing Film Studies (p. 307-324). The University of Wisconsin Press.
Rojas, J. (2015). El documental, entre definiciones e indefiniciones. Aisthesis, (58), 279-312.
Spielberg, S. (Director). (2005). War of the Worlds. [Película]. Paramount Pictures, DreamWorks, Amblin Entertainment.
Vigalondo, N. (Director). (2006). Domingo. [Película]. Arsénico P.C.
Villegas Hincapié, P. C. (2009). Aproximaciones al territorio de la no ficción. Revista KEPES, 6(5), 157-168.
Wees, W. C. (1993). Recycled Images. The Art and Politics of Found Footage Films. Anthology Film Archives.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Todos os trabalhos publicados estão sujeitos a uma licença CC BY 4.0 Creative Commons. (atualizado em 1 de marzo de 2021)
O conteúdo da revista pode ser compartilhado em qualquer material ou formato. Também pode ser adaptado, contribuído e transformado. Ambas as possibilidades só são permitidas na medida em que atendam às seguintes condições:
- Atribuição: o crédito deve ser dado onde for devido, fornecer um link para a licença e indicar as alterações, se houver. Isso deve ser feito da maneira considerada apropriada, sem sugerir que o licenciante está promovendo você ou o uso do material.
Direitos de propriedade
Os direitos patrimoniais da Contratexto são publicados sob uma licença Creative Commons BY 4.0, que permite aos autores manter os direitos econômicos de suas obras sem restrições.
Se uma obra publicada na Contratexto for copiada, distribuída, divulgada ou qualquer outra atividade contemplada na referida licença, o autor ou autores e a revista devem ser clara e expressamente mencionados.
Autoarquivamento
Esta revista permite e incentiva os autores a publicar artigos submetidos à revista em seus sites pessoais ou em repositórios institucionais, tanto antes quanto depois de sua publicação nesta revista, desde que forneçam informações bibliográficas que credenciem, se for o caso, sua postagem.













