De un boom a otro: sobre realismos mágicos y gastronomías salvajes en Latinoamérica

Autores

  • Julio Hevia-Garrido-Lecca Universidad de Lima (Perú)

DOI:

https://doi.org/10.26439/contratexto2013.n021.40

Resumo

Tomando la lectura de Alejo Carpentier sobre lo real maravilloso en la narrativa latinoamericana y las apreciaciones que J. Goytisolo nos alcanza de la ensayística interdisciplinaria francesa, el artículo pone a prueba los alcances y limitaciones de la actual resonancia que tiene la gastronomía peruana. Ciertas prácticas orales cotidianas, como el comer y el beber, son consideradas en función de los diferentes capitales culturales que las envuelven. Entre tanto, caracteres etnográfi cos, tópicos microsociales y apelaciones literarias contribuyen a desmontar la colonización con que una mirada primermundista permea el marketing mediático en este orden de cosas.

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Biografia do Autor

  • Julio Hevia-Garrido-Lecca, Universidad de Lima (Perú)
    Psicólogo por la Universidad Nacional Mayor de San Marcos, magíster en Comunicación y Cultura por la Universidad Federal de Río de Janeiro. Psicoanalista fundador de la Escuela Freudiana de Lima. Es profesor en la Universidad de Lima. Ha publicado los libros El limeño como estereotipo (1988), Pantallas, frecuencias y escenarios (1994), Lenguas y devenires en pugna (2002) y ¡Habla, jugador! Gajes y oficios de la jerga peruana (2008).

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Publicado

2013-10-15

Edição

n. 021 (2013)

Seção

Exploraciones etnoculturales

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