The brazilian telenovelas and Mikhail Bakhtin: an analysis of outsideness, authorship, and speech genres
DOI:
https://doi.org/10.26439/contratexto2021.n035.4972Keywords:
telenovela, discourse, dialogism, hybridization, Cordel EncantadoAbstract
This essay discusses the concepts of outsideness, authorship, and speech genres in the study of Brazilian telenovelas (soap operas). Its empirical object of analysis is Cordel Encantado (The Enchanted Tale), a melodrama produced and exhibited in 2011 by Rede Globo de Televisão in Brazil. Furthermore, Mikhail Bakhtin’s thinking is conducted by the conceptual tension of excess of seeing, author-creator, author-person, and secondary speech genres (analyzed within the scope of television fiction). Finally, it is possible to affirm that Mikhail Bakhtin’s dialogism (when specifically relocated inside mass media) reveals how the ideas of authorship and discourse are resignified in the complex melodramatic fabric of the Brazilian telenovela.
Downloads
References
Aires, A. B. (2013). Estratégias de renovação da telenovela: a produção de uma estética da diferença em Cordel Encantado (disertación para la maestría en Comunicación y Consumo). Escola Superior de Propaganda e Marketing, São Paulo, Brasil. https://tede2.espm.br/handle/tede/126
Amorim, M. (2006). Cronotopo e exotopia. En B. Brait (Ed.), Bakhtin: outros conceitos-chave (pp. 95-114). Contexto.
Bajtín, M. (2019). La novela como género literario (Ed. L. Beltrán Almería; Trad. C. Ginés Orta). Editorial Universidad Nacional; Real Sociedad Menéndez Pelayo; Prensas de la Universidad de Zaragoza.
Bakhtin, M. (2000). Estética da criação verbal (3.ª ed.). Martins Fontes.
Bakhtin, M. [Volóchinov, V.]. (2004). Marxismo e filosofia da linguagem (11. a ed.). Hucitec.
Balogh, A. M. (2002). O discurso ficcional na TV: sedução e sonho em doses homeopáticas. Edusp.
Borkosky, M. M. (2016). Telenovela nueva: nuevas lecturas. Corregidor.
Brait, B. (2008). Estilo. En B. Brait (Ed.), Bakhtin: conceitos-chave (pp. 79-102). Contexto.
Bubnova, T. (2000). Prólogo. En M. Bajtín, Yo también soy (fragmentos sobre el otro) (pp. 11-26). Taurus.
Cascudo, L. C. (1988). Dicionário do folclore brasileiro. Itatiaia.
Colombo, F. (1976). Televisión: la realidad como espectáculo. Gustavo Gili.
Costa, C. (2000). A milésima segunda noite: da narrativa mítica à telenovela - análise estética e sociológica. Annablume.
Eco, U. (1994). Seis passeios pelos bosques da ficção. Companhia das Letras.
Faraco, C. A. (2008). Autor e autoria. En B. Brait (Ed.), Bakhtin: conceitos-chave (pp. 37-60). Contexto.
Fahle, O. (2006). Estética da televisão: passo rumo a uma teoria da imagem da televisão.
En C. Guimarães, B. S. Leal y C. C. Mendonça (Orgs.), Comunicação e experiência estética (pp. 190-208). Editora UFMG.
García Canclini, N. (2011). Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. EDUSP.
Hartmann, F. (2007). A voz e o discurso interior na obra de Mikhail Bakhtin. Calidoscópio, 5(2), 77-83. http://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/5628
Kehl, M. R. (1986). Eu vi um Brasil na TV. En A. H. Costa, I. F. Simões y M. R. Kehl (Eds.), Um país no ar: história da TV brasileira em 3 canais (pp. 167-323). Brasiliense/Funarte.
Lemos, L. P., y Rocha, L. L. (2021). Ficção seriada: estudos e pesquisas. Jogo de Palavras: Provocare Editora.
Lopes, M. I. V. (2009). Telenovela como recurso comunicativo. MATRIZes, 3(1), 21-47. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v3i1p21-47
Lopes, M. I. V., y Lemos, L. P. (2020). Brasil: tempo de streaming brasileiro. En M. I. V. Lopes y G. O. Gómez (Eds.), O melodrama em tempos de streaming. Anuário OBITEL 2020 (pp. 83-116). Sulina.
Lopes, M. I. V., y Mungioli, M. C. P. (2012). Brasil: a “nova classe média” e as redes sociais potencializam a ficção televisiva. En M. I. V. Lopes y G. O. Gómez (Eds.), Transnacionalização da ficção televisiva nos países ibero-americanos. Anuário OBITEL 2012 (pp. 129-186). Sulina.
Machado, I. (2008). Gêneros discursivos. En B. Brait (Ed.), Bakhtin: conceitos-chave (pp. 151-166). Contexto.
Machado, I. (2010). A questão espaço-temporal em Bakhtin: cronotopia e exotopia. En Paula, L.; Stafuzza, G. (orgs.). Círculo de Bakhtin: teoria inclassificável (pp. 203-234). Mercado de Letras.
Martín-Barbero, J. (2009). Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Editora UFRJ.
Mazziotti, N. (1993). El espectáculo de la pasión. Las telenovelas latinoamericanas. Colihue.
Morson, G. S., y Emerson, C. (2008). Mikhail Bakhtin: criação de uma prosaística. Edusp.
Pisa, L. F. (2013). O gênero discursivo televisivo: reflexões sobre Malhação. Revista Hispeci & Lema On-Line, 4(4), 14-27. http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/hispecielemaonline/sumario/26/22112013154206.pdf
Proença, I. C. (1976). A ideologia do cordel. Imago.
Ribeiro, R. R., y Silva, A. L. (2014). Imaginação melodramática, cultura e estética televisivas: uma leitura triádica do folhetim na TV. Culturas Midiáticas, 7(1), 16-29. https://periodicos.ufpb.br/index.php/cm/article/view/19736
Rincón, O. (2007). Televisión e identidades: hacia una construcción (+) diversa de la realidad. En E. Carrasco Pirard y N. Rampaphorn (Eds.), Televisión y cultura, una relación posible (pp. 25-43). LOM Ediciones; Consejo Nacional de la Cultura y las Artes.
Rocha, S. M. (2016). Estilo televisivo e sua pertinência para a TV como prática cultural. Insular.
Santa Cruz, E. (2003). Las telenovelas puertas adentro. El discurso social de la telenovela chilena. LOM Ediciones.
Schiavoni, J. E. (2021). Telenovela: elementos identitários em vinheta de abertura. Intexto, 52, 1-21. https://doi.org/10.19132/1807-8583202152.86740
Schnaiderman, B. (1983). Turbilhão e semente. Ensaios sobre Dostoiévski e Bakhtin. Duas Cidades.
Sériot, P. (2015). Volosinov e a filosofia da linguagem. Parábola Editorial.
Silva, A. L. (2015). Uma leitura dos processos de hibridização cultural na ficção seriada televisiva: análise dos personagens e suas inter-relações na telenovela “Cordel encantado” (2011) (disertación para la maestría en Comunicación). Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Brasil. https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/40876
Silva, D. B. (2013). Excedente de visão: um olhar exotópico através das artes. Comunicación presentada en el I Seminário de Estudos de Linguísticos e Literários. Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. http://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/revdia/issue/view/208/showToc
Sodré, M. (2010). Reinventado a cultura: a comunicação e seus produtos. Vozes.
Souza, G. T. (2002). A construção da metalinguística: fragmentos de uma ciência da linguagem na obra de Bakhtin e seu círculo (tesis doctoral). Universidade de São Paulo, Brasil. https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-17092002-120415/pt-br.php
Souza, M. C. J. (2004). Analisando a autoria das telenovelas. En M. C. J. Souza (Ed.), Analisando telenovelas (pp. 11-52). E-papers Serviços Editoriais.
Todorov, T. (1984). Mikhail Bakhtin: the dialogical principle. University of Minnesota Press.
TV Globo (produtor). (2013). Entrevista: Thelma Guedes, Duca Rachid e Amora Mautner. En Cordel encantado [DVD]. TV Globo/Som Livre.
Vauthier, B., y Cátedra, P. (Eds.). (2003). Mijaíl Bajtín en la encrucijada de la hermenéutica y las ciencias humanas. SEMyR (Seminario de Estudios Medievales y Renacentistas - Sociedad de Estudios Medievales y Renacentistas).
Volóchinov, V. (2017). Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Editora 34.
Xavier, N. (2011). Cordel encantado. Bastidores. Teledramaturgia. http://teledramaturgia.com.br/cordel-encantado/
Zbinden, K. (2006). Bakhtin between East and West. Cross-cultural transmission. Legenda- Routledge.
Zoppi-Fontana, M. G. (2005). O outro da personagem: enunciação, exterioridade e discurso. En B. Brait (Ed.), Bakhtin: dialogismo e construção de sentido (pp. 115-128). Editora Unicamp.
Downloads
Published
Issue
Section
License
All of the works published are licensed under a CC BY 4.0 Creative Commons Attribution license. (updated on March 1st 2021)
The content of the journal may be shared in any material or format. The content may be adapted, contributed upon and transformed. Both possibilities are only permitted in so far as they complete the following conditions:
- Attribution: Credit must be given where it is due, a link to the license must be provided and changes, if made, must be indicated. This should be done in the manner deemed appropriate, without suggesting that the licensor promotes you or your use of the material.
Ownership rights
The patrimonial rights for Contratexto are published under a Creative Commons BY 4.0 license, allowing authors to keep the patrimonial rights to their work without restrictions.
If a work published in Contratexto were to be copied, distributed, spread, or any other activities contemplated in the aforementioned license, the author(s) and the journal must be mentioned visibly and expressly.
Self-archive
This journal allows and encourages authors to post items submitted to the journal on personal websites or institutional repositories both prior to and after publication, while providing bibliographic details that credit, if applicable, its publication in this journal.













