Relações entre o Teatro do Oprimido e a mídia-educação na escola
DOI:
https://doi.org/10.26439/contratexto2019.n032.4613Palavras-chave:
Mídia-educação, Teatro do Oprimido, escola, episódios de aprendizagem situada, jovensResumo
O texto discute a relação entre educação, comunicação e arte na construção de competências culturais e midiáticas entre jovens estudantes na escola. No contexto de uma pesquisa mais ampla sobre multiletramentos e competências midiáticas, foi desenvolvida uma pesquisa de mestrado com o objetivo de entender como os estudantes compreendem a cultura do outro e a própria cultura a partir de pesquisas na internet e de produções midiáticas. Por meio da aproximação entre Mídia-Educação e Teatro do Oprimido (TO) foi proposta uma intervenção didática com a metodologia dos Episódios de Aprendizagem Situada (EAS) com jovens estudantes de uma turma do oitavo ano de uma escola pública de Florianópolis/SC. A potência de tal articulação promoveu experiências educativas e culturais que propiciaram outras narrativas sobre o proceso de ensinar e aprender e deram visibilidade a outros olhares dos estudantes sobre si próprios, sobre a mídia, sobre o conhecimento e sobre o entorno cultural, além de promover práticas colaborativas e autorais na escola e fora dela.
Downloads
Referências
Media education; Theater of the Oppressed; school; episodes of localized learning; youth
Arendt, H. (1997). Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva.
Bauman, Z. (2001). Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Zahar.
Berthoz, A. (2012). La Semplesssità. Torino: Codice.
Boal, A. (2005). Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. São Paulo: Record.
Brecht, B. (1967). Teatro dialético: ensaios. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Bruner, J. (2001). A cultura da educação. Porto Alegre: Artmed.
Buckingham, D. (2007). Crescer na era das mídias eletrônicas. São Paulo: Edições Loyola.
Canclini, N. G. (1997). Culturas hibridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo: EdUSP.
Cope, B., & Kalantzis, M. (Eds.) (2000). Multiliteracies: literacy learning and the design of social futures. New York: Routledge.
Fantin, M. (2006). Mídia-Educação: conceitos, experiências diálogos Brasil-Itália. Florianópolis: Cidade Futura.
Fantin, M. (2015). Novos Paradigmas da didática e a proposta metodológica dos Episódios de Aprendizagem Situada, EAS. Educação & Realidade, v. 40, n. 2, p. 443-464. ISSN 2175-6236. http://dx.doi.org/10.1590/2175-623646056.
Fantin, M., & Rivoltella, P. C. (Orgs.) (2012). Cultura digital e escola: pesquisa e formação de professores. Campinas: Papirus.
Ferrés, J., & Piscitelli, A. (2012). La competencia mediática: propuesta articulada de indicadores e dimensiones. Comunicar, 38, XIX, p. 75-82. https://doi.org/10.3916/C38-2012-02-08.
Freinet, C. (2002). La Scuola del Fare. Bergamo: Junior.132
Giddens, A. (2000). O mundo na era da globalização. Lisboa: Presença.
Hall, S. (1997). A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação e Realidade. v. 22, n. 2, pp. 15-46.
Hall, S. (2003). A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&M.
Malcut, B. (2016). Culturas que emergem na escola: pesquisa na internet, produção audiovisual e competências midiáticas de jovens estudantes. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Florianópolis, Brasil.
Martin-Barbero, J. (2009). Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia (6a ed.). Rio de Janeiro: Editora UFJR.
Mazur, E. (2007). Peer Instruction: getting students to think in class. New York: American Institute of Pyisics.
Mead, M. (2006). Cultura e compromisso. Barcelona: Gedisa.
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – Unesco (2013). Alfabetização midiática e informacional: currículo para a formação de professores. Brasília: Unesco.
Pais, J. M. (2006). Busca de si: expressividades e identidades juvenis. In Almeida, M. I. M. de., & Eugenio, F. (Orgs). Culturas jovens: novos mapas do afeto. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Rivoltella, P. C. (2005). Media education: fondamenti didattici e prospettive di ricerca. Brescia, La Scuola.
Rivoltella, P. C. (2009). Mídia-Educação e pesquisa educativa. Perspectiva, v. 27, n. 1, pp. 119-140. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-795X.2009v27n1p119
Rivoltella, P. C. (2012). Retrospectivas e tendências da pesquisa em Mídia-Educação no contexto internacional. In Fantin, M., & Rivoltella, P. C. (Orgs). Cultura digital e escola: pesquisa e formação de professores. Campinas: Papirus.
Rivoltella, P. C. (2013). Fare Didattica con gli EAS. Brescia: La Scuola.
Livingstone, S. (2011). Internet literacy: a negociação dos jovens com as novas oportunidades online. Matrizes, v. 4, n. 2, pp. 11-42.
Toffler, A. (1980). A Terceira Onda. Rio de Janeiro: Record.
Tufte, B., & Christensen, O. (2009, jan./jun.). Mídia-Educação: entre a teoria e a prática. Perspectiva, v. 27, n. 1, pp. 97-116. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-795X.2009v27n1p97
Williams, R. (1958). A Cultura é de todos. Tradução Maria Elisa Cevasco. Recuperado de https://www.scribd.com/document/68474445/A-Cultura-e-Ordinaria1
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Todos os trabalhos publicados estão sujeitos a uma licença CC BY 4.0 Creative Commons. (atualizado em 1 de marzo de 2021)
O conteúdo da revista pode ser compartilhado em qualquer material ou formato. Também pode ser adaptado, contribuído e transformado. Ambas as possibilidades só são permitidas na medida em que atendam às seguintes condições:
- Atribuição: o crédito deve ser dado onde for devido, fornecer um link para a licença e indicar as alterações, se houver. Isso deve ser feito da maneira considerada apropriada, sem sugerir que o licenciante está promovendo você ou o uso do material.
Direitos de propriedade
Os direitos patrimoniais da Contratexto são publicados sob uma licença Creative Commons BY 4.0, que permite aos autores manter os direitos econômicos de suas obras sem restrições.
Se uma obra publicada na Contratexto for copiada, distribuída, divulgada ou qualquer outra atividade contemplada na referida licença, o autor ou autores e a revista devem ser clara e expressamente mencionados.
Autoarquivamento
Esta revista permite e incentiva os autores a publicar artigos submetidos à revista em seus sites pessoais ou em repositórios institucionais, tanto antes quanto depois de sua publicação nesta revista, desde que forneçam informações bibliográficas que credenciem, se for o caso, sua postagem.













