Parques públicos em São Paulo: aventura estética na cidade sem horizonte
DOI:
https://doi.org/10.26439/contratexto2019.n031.3894Resumo
Uma investigação das relações entre corpo e paisagem nos parques públicos de São Paulo –acrescida de uma análise da abordagem midiática sobre essas áreas verdes– nos leva a atentar para um aprendizado somático (aprendizado do corpo) como estratégia de geração de significado e vivência na metrópole. Levar esse aprendizado em consideração parece ser de fundamental importância nos últimos anos: uma cidade que restringe as possibilidades de encontros corpo-a-corpo e as possibilidades de aprendizado na interação entre corpos e entre corpos e paisagens é uma cidade fadada ao endurecimento e à falência enquanto local de bem-viver. Quando se desvenda como os parques em São Paulo configuram modos de ser característicos da cidade e se revela que esses modos de ser estão em parte ligados ao papel desempenhado pela mídia, revela-se o papel dos espaços públicos como laboratórios de ser e estar, identificando-se subsídios para a gestão e um possível enfrentamento da crise do espaço público na cidade. É nas áreas públicas e abertas que se encontram as chances de criação de uma cidade mais inclusiva, onde a horizontalidade, o convívio coletivo e o respeito à diversidade possam (talvez) superar as estruturas rígidas de um desenvolvimento vertical e excludente.
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