Metrópoles brasileiras: A ação dos coletivos de comunicação contra a barbárie na retomada do espaço público
DOI:
https://doi.org/10.26439/contratexto2019.n031.3887Resumo
Este texto pretende discutir, a partir da premissa básica da necessidade do real uso da cidade pelos seus habitantes e da comunicação como dispositivo de inserção e mobilização do espaço público, situações como a impossibilidade da circulação pelas ruas, o confinamento e segregação de populações a áreas definidas, o não acesso aos bens públicos, e finalmente o confronto com a violência policial como forma de desmobilização dos bairros periféricos. A partir de uma breve discussão sobre o conservadorismo e o racismo como cenário estrutural da realidade brasileira, apresentamos uma análise do modelo de ação comunicacional adotado por dois coletivos brasileiros no atual cenário de precarização dos espaços públicos, o coletivo Papo Reto (Rio de Janeiro, Sudeste) e o Tela Firme (Pará, Norte). Estes grupos têm em comum o lugar de fala a partir das periferias dos grandes centros urbanos, e também o questionamento das formas de ocupação das cidades em temas como violência, moradia e cultura. A perspectiva é que esse texto aponte para um espírito das cidades baseado na noção coletivista da polis e do bem comum, em substituição a uma visão particularista e conservadora dos espaços. Acredita-se que esses coletivos promovem formas de ocupação urbana baseadas na visão de construção de uma cidade mais humana e igualitária – o que inclui toda gama de afetos e embates da vida em comum.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Todos os trabalhos publicados estão sujeitos a uma licença CC BY 4.0 Creative Commons. (atualizado em 1 de marzo de 2021)
O conteúdo da revista pode ser compartilhado em qualquer material ou formato. Também pode ser adaptado, contribuído e transformado. Ambas as possibilidades só são permitidas na medida em que atendam às seguintes condições:
- Atribuição: o crédito deve ser dado onde for devido, fornecer um link para a licença e indicar as alterações, se houver. Isso deve ser feito da maneira considerada apropriada, sem sugerir que o licenciante está promovendo você ou o uso do material.
Direitos de propriedade
Os direitos patrimoniais da Contratexto são publicados sob uma licença Creative Commons BY 4.0, que permite aos autores manter os direitos econômicos de suas obras sem restrições.
Se uma obra publicada na Contratexto for copiada, distribuída, divulgada ou qualquer outra atividade contemplada na referida licença, o autor ou autores e a revista devem ser clara e expressamente mencionados.
Autoarquivamento
Esta revista permite e incentiva os autores a publicar artigos submetidos à revista em seus sites pessoais ou em repositórios institucionais, tanto antes quanto depois de sua publicação nesta revista, desde que forneçam informações bibliográficas que credenciem, se for o caso, sua postagem.













