La construcción de la ciudad en los gestos conmemorativos de un suplemento cultural
DOI:
https://doi.org/10.26439/contratexto2018.n030.3156Abstract
A instituição jornalística, uma das gestoras do tempo social, constitui uma importante fiadora do poder simbólico de lembrar e esquecer, e de iluminar uma cidade na narrativa de seus vultos prestigiosos. Este artigo busca problematizar a construção jornalística da cidade a partir dos gestos memorativos do caderno Cultura de Zero Hora, jornal do sul do Brasil, detendo-se em um conjunto de narrativas de 32 figuras públicas, visibilizadas entre 2011 e 2014, por meio do anúncio da morte ou das efemérides de nascimento e morte. Por meio do jornalismo comemorativo e pelo sucessivo ato de prestar tributos aos mortos, o suplemento participa da mediação dos vínculos de pertencimento a um território. Configura, dentro de múltiplas possibilidades de um mundo pré-figurado, histórias destinadas a serem contadas constituindo uma galeria de personagens representativos de uma cidade. O conjunto dos nomes memoráveis implica uma rede de intercâmbio de capital simbólico. Seus percursos apontam para uma topografia das ruas e bairros visualizada na personalização das casas; destaca-se a distinção do sistema de transmissão de saberes no espaço da cidade, a centralidade da Universidade e do campo jornalístico e editorial; e o contraste entre centro e periferia a partir dos índices obtidos nas histórias de vida.
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