Apropriação do cinema no início da era digital: reflexões da obra de Farocki

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26439/contratexto2020.n034.4865

Palavras-chave:

Documentário, ensaio fílmico, cinema, estudo na mídia, found footage

Resumo

O trabalho de Harun Farocki (1944-2014) se estende por mais de cinco décadas e trata principalmente da imagem, seus significados, sua relação com a ideologia de massa, e as possibilidades e limites da sua automação e mecanização na era digital. Por meio da técnica de found footage, Farocki tem estabelecido, através de suas obras cinematográficas, diferentes estratégias analíticas que permitiram-lhe propor uma revisão e crítica exaustivas da imagem e suas implicações. Este ensaio pretende propor reflexões sobre a política da imagem, a relação com o autor/produtor e seu
papel nas esferas ideológicas, políticas e sociais, baseadas no trabalho de Farocki.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Camila Flores Fernández, Pontificia Universidad Católica del Perú
    Bachiller en Lingüística y Literatura por la Pontificia Universidad Católica del Perú.

Referências

Alter, N. (2004). The political im/perceptible: Farocki’s Images of the world and the inscription of war. En T. Elsaesser. (Ed.), Harun Farocki (pp. 211-234). Amsterdam University Press.

Althusser, L. (1971). Ideología y aparatos ideológicos del Estado. Oveja Negra.

Baudrillard, J. (1993). Cultura y simulacro. Kairos.

Benjamin, W. (1989). Discursos Interrumpidos I. Taurus.

Benjamin, W. (1998). Understanding Brecht. Verso.

Blümlinger, C. (2004). Slowly forming a thought while working on image. En T. Elsaesser. (Ed.), Harun Farocki (pp. 163-175). Amsterdam University Press.

Deleuze, G. (1989). Cinema 2. The Time-Image. University of Minnesota Press.

Didi-Huberman, G. (2004). Imágenes pese a todo. Memoria visual del Holocausto. Paidós.

Didi-Huberman, G. (2009). How to open your eyes. Archive Harun Farocki Filmproduktion.

Elsaesser, T. (2004). Political filmmaking after Brecht: Harun Farocki, for example. En T. Elsaesser. (Ed.), Harun Farocki (pp. 133-153). Amsterdam University Press.

Elsaesser, T. (2008). Harun Farocki: Filmmaker, artist, media theorist. Afterall: A journal of art, context and equity, 11(Spring/Summer), 54-63.

Elsaesser, T. & Farocki, H. (2004). Making the world superfluous: An interview with Harun Farocki. En T. Elsaesser. (Ed.), Harun Farocki (pp. 177-189). Amsterdam University Press.

Ernst, W. & Farocki, H. (2004). Towards an archive for visual concepts. En T. Elsaesser. (Ed.), Harun Farocki (pp. 261-286). Amsterdam University Press.

Farocki, H. & Wilson, P. (1993). The industrialization of thought. Discourse 15(3), 76-77. https://www.jstor.org/stable/41389286

Foucault, M. (1975). Vigilar y castigar. El nacimiento de la prisión. Siglo XXI.

Hüser, R. & Farocki, H. (2004). Nine minutes in the yard: A conversation with Harun Farocki. En T. Elsaesser. (Ed.), Harun Farocki (pp. 133-153). Amsterdam University Press.

Kramer, S. (2014). Reiterative reading: Harun Farocki’s approach to the footage from Westerbork transit camp. New German Critique, 123(Fall), 35-55. https://www.jstor.org/stable/43910632

Kristeva, J. (1978). Semiótica 1. Fundamentos.

Pantenburg, V. (2015). Le film qui pense. Image, theory, practice. En Farocki/Godard. Film as Theory (pp. 33-72). Amsterdam University Press. https://doi.org/10.5117/9789089648914

Steetskamp, J. (2008). Found footage, performance, reenactment: A case for repetition. En J. Kooijman, P. Pisters & W. Strauven, Mind the Screen (pp. 333-344). Amsterdam University Press.

Wahlberg, M. (2008). The trace in contemporary media. En M. Wahlberg. (Ed.), Documentary Time. Film and Phenomenology (pp. 118-143). University of Minnesota Press.

Publicado

2020-11-26