Ficciones y fricciones sobre imaginarios del mundo rural: los Andes en Los perros hambrientos de Luis Figueroa

Autores

  • Mónica Delgado Universidad Nacional Mayor de San Marcos (Perú)

DOI:

https://doi.org/10.26439/contratexto2016.n026.1333

Resumo

A diferencia de otros filmes del cine peruano, en los que los Andes aparecen como un territorio de tránsito, del cual hay que huir, en Los perros hambrientos (1976), del cineasta peruano Luis Figueroa, se propone al campo y las montañas como entorno real de posibilidad y de resistencia ante la prepotencia del hacendado. Si bien difiere dramáticamente de lo esbozado en la novela de Ciro Alegría, Luis Figueroa encuentra en la narrativa el insumo necesario para mostrar la decadencia moral del latifundista, abandonar la nostalgia bucólica y la parábola animal del texto, y adentrarse en la dicotomía salvaje del hombre rico-hombre pobre, campesino versus hacendado.

 

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Biografia do Autor

  • Mónica Delgado, Universidad Nacional Mayor de San Marcos (Perú)

    Es licenciada en Comunicación Social por la Universidad Nacional Mayor de San Marcos y magíster en Literatura Hispanoamericana con mención en Estudios Culturales por la misma casa de estudios. Desde el año 2011 ejerce la dirección de la publicación on line Desistfil. Desde el año 1998 hasta la actualidad ha publicado numerosas reseñas de crítica cinematográfica y ha colaborado en diversos medios impresos del país como El Peruano, Expreso, El Dominical de El Comercio o Quehacer (Desco), y en publicaciones especializadas como La Gran Ilusión, de la Universidad de Lima, y Tren de Sombras, de la Pontificia Universidad Católica del Perú.

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Publicado

2016-04-17

Edição

n. 026 (2016)

Seção

Dossiê

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