“Quieres Dubai, soy Pernambuco”: entre perspectivas y reminiscencias de Ocupe Estelita
DOI:
https://doi.org/10.26439/contratexto2018.n030.3154Abstract
O presente ensaio insere-se nos desenvolvimentos iniciais da Dissertação em andamento sobre o Movimento Ocupe Estelita (MOE) – movimento contra a construção do projeto Novo Recife que prevê a implementação de doze torres de até quarenta andares no terreno da União do Cais José Estelita. Adicionalmente, destina-se a levantar os primeiros questionamentos resultantes de uma preliminar investida ao campo. A partir de uma pesquisa etnográfica, pretendo resgatar as reminiscências do período da ocupação para tentar entender os funcionamentos e posicionamentos do Ocupe Estelita em relação à contemporaneidade, assim como ao futuro. Baseada nas próprias narrativas, falas e discursos de seus integrantes e, além disso, nas observações e anotações do caderno de campo, as seguintes questões emergem como fruto dessa incursão: se o movimento pode ser compreendido como uma ruptura, uma vitória pela não construção das torres; se existe relação entre o imaginário pernambucano de lutas e resistência e o posicionamento do Cais José Estelita como símbolo da persistência e da sobrevivência a uma lógica de cidades geridas como empresas; e, ademais, se o cais Estelita, compreendido como espaço físico ressignificado pela ocupação, emerge nesse contexto como símbolo afetivo referencial da cidade de Recife.
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