El derecho a la memoria como derecho a la ciudad en Brasil
Resumen
Este artículo pretende presentar algunas reflexiones sobre la necesidad urgente de considerar el derecho a la memoria como un derecho a la ciudad en un país como Brasil, donde las medianas y grandes aglomeraciones, además de poner de relieve preocupantes problemas de vulnerabilidad social y ambiental, están más sujetas a las lógicas de un capital inmobiliario cada vez más agresivo. Las exigencias de un mundo marcadamente neoliberal abandonan la idea de la ciudad como bien cultural, guiada por la calidad de vida en el ambiente urbano. Considerando que la construcción de la memoria se apoya en el espacio y en las imágenes espaciales, la calidad de vida es fundamental para fortalecer los sentidos de pertenencia e identidad. En una realidad cada vez más urbana, es necesario defender el derecho a la memoria como derecho a la ciudad, por medio de su patrimonio ambiental urbano, o sea, no solo como derecho a condiciones de vida dignas, sino también como derecho a un entorno urbano de calidad, que se traduzca en paisajes culturales con valores sociales reconocibles.
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Citas
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