Feminismo en Internet: cómo las redes sociales contribuyen al desarrollo de la cuarta ola feminista en Brasil

Palabras clave: feminismo, redes sociales, Facebook, comunicación, Coletivo Não Me Kahlo

Resumen

Este artículo busca analizar cómo el uso de las redes sociales contribuye al desarrollo de la cuarta ola feminista en Brasil. Datos como el aumento del número de búsquedas en las plataformas online y la multiplicación de páginas de contenido feminista en las redes sociales destacan el creciente debate sobre el tema y justifican la relevancia del estudio. El artículo informa sobre el desarrollo del movimiento feminista, desde su surgimiento hasta la insurrección actual y la manera en que se formó. Para ello, utiliza como metodología estudios bibliográficos sobre el feminismo y el uso del espacio virtual por parte de los movimientos sociales, así como el estudio de caso del colectivo feminista brasileño Não Me Kahlo. También se realizó una entrevista con una fundadora y el análisis cuantitativo de las publicaciones en la página colectiva en la red social Facebook, durante los meses de enero y junio del 2019. Con base en esta metodología, el estudio identifica la asociación directa entre el la insurrección feminista actual y el uso de las redes sociales, que se utilizan como herramientas de comunicación, organización y divulgación de contenidos feministas. La investigación también señala los beneficios y dificultades que el uso de las redes sociales agrega al escenario actual del activismo feminista.

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Biografía del autor/a

Amanda Cantú Rodrigues Soares, Universidade do Vale do Taquari - UNIVATES

Bachiller en Periodismo por la Universidade do Vale do Taquari

Jane Márcia Mazzarino, Universidade do Vale do Taquari - UNIVATES

Doctora en Ciencias de la Comunicación por la Universidade do Vale do Taquari.

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Publicado
2021-11-29
Cómo citar
Cantú Rodrigues Soares, A., & Mazzarino, J. M. (2021). Feminismo en Internet: cómo las redes sociales contribuyen al desarrollo de la cuarta ola feminista en Brasil. Contratexto, 36(036), 261-286. https://doi.org/10.26439/contratexto2021.n036.5152